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FIQUE POR DENTRO DO MERCADO

2019 – O início da retomada das expansões varejistas

28 de novembro de 2018, por mymallc

Ao final das mais tensas eleições da nossa história, temos enfim eleito um governo de extrema-direita. As ideias de direita estão associadas ao liberalismo econômico. Eles definem o livre mercado como o melhor modelo de sociedade, com uma presença mínima do Estado.

Jair Bolsonaro tem a grande chance de realizar um governo histórico se conseguir levar adiante sua promessa de adotar uma agenda econômica liberal, sem surpresas nem choques. A partir de janeiro, o economista Paulo Guedes, será o superministro da Economia. Sob seu comando estarão os atuais ministérios da Fazenda e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Favorável a uma ampla agenda de privatização das estatais, Guedes coloca como prioridade o fim do déficit fiscal e a redução da dívida pública. A reforma das reformas é a da previdência, a prioridade número 1, mas ele defende também uma simplificação no sistema tributário, por meio de um único imposto federal, a manutenção do tripé econômico, com regime de meta fiscal da inflação, ajuste fiscal, câmbio flutuante e medidas para estimular o empreendedorismo.

Se, nos próximos meses, estas medidas forem tomadas e aprovadas, teremos uma chance excepcional de promover mudanças estruturais na economia brasileira. E isto terá consequências diretas para o varejo e o consumo.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ritmo de crescimento até o fim do ano tem a expectativa de variação do volume de vendas para o varejo em +4,5%. Para 2019, a projeção é de aumento de 5,2%.

Nas últimas semanas, dezenas de varejistas anunciaram seus planos de expansão para 2019. A Havan anunciou, para o ano que vem, R$ 500 milhões em investimentos na construção de 20 novas lojas e na ampliação e automação do Centro de Distribuição. O Grupo Madero, que acabou de acertar a venda de 22% das suas ações por R$ 700 milhões, prevê a inauguração de mais 52 unidades em 2019. Os números incluem os restaurantes Madero, Jerônimo (de apelo mais popular) e Vó Maria Durski, focado em parmegiana. A segunda maior rede de frango frito do mundo, Popeyes Louisiana Kitchen, desembarcou no Brasil com uma meta agressiva de abrir 300 lojas até 2020, com um investimento de R$ 1 bilhão. A Petz, uma das maiores redes de pet shop do país, abrirá, em 2019, 14 novas unidades. A japonesa Daiso inaugurará 14 novas lojas e suas primeiras megastores no Brasil.

Esta pequena amostra revela que, depois de 4 anos assombrosos para o varejo e o consumo, os empresários estão mais confiantes numa recuperação da economia.

E este novo ciclo beneficiará diretamente os shopping centers e o mercado imobiliário comercial. Com a retomada das expansões varejistas, a vacância, que ainda está em patamares altos, principalmente nos shoppings abertos nos últimos anos (2013 a 2017), deverá baixar. Hoje existem 7.000 lojas vagas, de acordo com o Ibope Inteligência. Com os novos ventos soprando, consequentemente, a indústria de shoppings deverá reativar seus projetos de novos empreendimentos e expansões, reativando de vez toda a cadeia do varejo.

As esperanças são grandes no novo governo. Se esta janela de oportunidades for bem aproveitada, poderá ser um passaporte para transformar definitivamente o Brasil num país mais moderno. Torcida não faltará!

*Imagem reprodução

 

Fonte: https://www.mercadoeconsumo.com.br/2018/11/15/2019-o-inicio-da-retomada-das-expansoes-varejistas/?utm_campaign=M%26C+News+-+15%2F11%2F2018&utm_content=P%C3%A1gina+n%C3%A3o+encontrada+%7C+Mercado%26Consumo+%282%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=M%26C+News+-+15%2F11%2F2018

 


Preços de venda e locação de imóveis comerciais voltam a subir em dezembro, diz Índice FipeZap Comercial.

9 de fevereiro de 2018, por mymallc

 

O Índice FipeZap Comercial, desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em conjunto com o portal ZAP Imóveis, registrou aumento nos preços de venda e locação de imóveis comerciais em dezembro de 2017, após um longo período de declínio. O indicador acompanha o valor médio do metro quadrado de conjuntos e salas comerciais de até 200 m² em quatro municípios brasileiros, com base em anúncios da Internet.

No caso de imóveis à venda, dezembro registrou alta de 0,05%, o primeiro aumento desde junho de 2016, quando subiu 0,08%. Por outro lado, o preço médio da locação de imóveis comerciais mostrou um avanço de 0,10%, a primeira ocorrência positiva desde janeiro de 2015.

Apesar desse resultado, o Índice FipeZap Comercial acumulou em 2017 uma queda nominal de 4,11% e 3,76% nos preços de venda e locação de conjuntos e salas comerciais, respectivamente. Dentre as cidades monitoradas por esse índice, só em Belo Horizonte a variação no preço da venda de imóveis comerciais foi positiva no ano (+1,50%).

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) apresentou uma rentabilidade média de 9,9%, mas os proprietários de imóveis comerciais obtiveram um retorno médio de 1,3%. Em dezembro de 2017, o valor médio do metro quadrado nos municípios monitorados foi de R$ 9,675 no caso de imóveis comerciais à venda e de R$ 41,04, na locação.

O Rio de Janeiro se manteve no topo do ranking de venda, com o preço de venda mais caro por metro quadrado (R$ 10.456), enquanto São Paulo lidera com o maior preço médio de locação (R$ 44,39) e a maior taxa de rentabilidade do aluguel, com retorno anualizado de 5,6%.

Venda
No Rio de Janeiro, que se manteve no topo do ranking de preço de venda, os maiores valores se encontram nos bairros do Leblon (30.416), Ipanema (25.365), Jardim Botânico (24.330), Flamengo (16.226) e Catete (16.109). Já os mais baratos: Campo Grande (5.576), Taquara (5.308), Pilares (5,080), Madureira (4.469) e Pechincha (4.404).

Em São Paulo, os maiores valores foram observados no Alto de Pinheiros (14.175), Itaim (12.967), Pinheiros (12.925) e Jardins (12.411). Entre os menores estão: Jabaquara (7.913), Penha (7.153), Vila Andrade (7.132), Sé (4.100) e República/Santa Efigênia (3.970).

Na capital mineira, o metro quadrado mais caro foi registrado nos bairros de Belverde (10.121), Lourdes (10.047), Santo Agostinho (9.913), Prado (9.746) e Cruzeiro (9.254). Entre os mais baratos estão Sion (7.372), Castelo (7.203), Gutierrez (7.186), Floresta (4.917) e Centro (4.046).

Na cidade de Porto Alegre, os valores mais altos por metro quadrado foram registrados nos bairros Mont’Serrat (13.728), Santana (13. 670), Bela Vista (13.570), Vila Ipiranga (12.318) e Praias de Belas (11.742). Já entre os valores mais baixos estão Cavalhada (4.072), Sarandi (4.054), Centro Histórico (4. 013), São Geraldo (3.913) e Navegantes (3.781).

Locação
São Paulo é a líder no valor das locações, seus principais bairros são Itaim (65,67), Jardins (60,71), Bela Vista (59,36), Paraíso (58,26) e Alto de Pinheiros (57,67). Entre os preços mais baixos estão São Domingos (22,99), Brés-Bresser (21,86), Vila Maria (21,52), Pirituba (21,22) e Artur Alvim (17,75).

No Rio de Janeiro, o Leblon (139,91) se destaca por um valor muito mais alto que o segundo colocado, Ipanema (85,12), seguidos por Jardim Botânico (70,99), Botafogo (69,88) e Flamengo (50,00). Os menores valores estão nos bairros Pechincha (28,01), Centro (27,89), Camorim (27,78), Méier (25,89) e Madureira (24,25)

Em Belo Horizonte, os maiores valores de aluguel estão nos bairros Belverde (45,38), Lourdes (42,97), Santo Agostinho (41,17), Boa Vista (40,00) e Savassi (38,31). Os menores valores: São Pedro (27,49), Padre Eustáqui (24,94), Floresta (21,52), Sagrada Família (20,08) e Centro (19,72).

Por fim, em Porto Alegre os valores mais elevados por metro quadrado foram registrados nos bairros Bela Vista (62,36), Três Figueiras (56,11), Praia de Belas (53,47), Boa Vista (50,84) e Moinho de Ventos (48,10). Os bairros com os menores valores foram São Geraldo (19,12), Hípica (17,47), Navegantes (17,36), Sarandi (16,84) e Nonoai (16,43).

Por Gabriel Gameiro

fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/2018/02/precos-de-venda-e-locacao-de-imoveis-comerciais-voltam-a-subir-em-dezembro-diz-indice-fipezap-comercial/


Agilidade, praticidade, rapidez e conveniência: cresce a confiança nos street malls

2 de janeiro de 2018, por mymallc

Que venha 2018

Mudança de hábito do consumidor, possível recuperação da economia e queda dos juros são os principais motivos apontados para a melhoria no segmento

A My Mall já tem nove empreendimentos e está desenvolvendo outros seis novos projetos na capital e na Grande BH - My Mall/Divulgação
A My Mall já tem nove empreendimentos e está desenvolvendo outros seis novos projetos na capital e na Grande BH

A crise política e econômica que tem assombrado o Brasil nos últimos anos impactou diversos setores no país. Um dos segmentos mais prejudicados foi o varejo, devido à redução do acesso ao crédito e diminuição do poder de compra do consumidor. Empresas que precisaram reduzir os custos para sobreviver à turbulência estão procurando formas de aumentar o faturamento. Uma das alternativas que vem crescendo e se apresentando como solução são os street malls, centros comerciais localizados em regiões com alta densidade populacional e mix de lojas que oferecem conveniência ao consumidor.

De acordo com Evandro Veiga Negrão de Lima Jr., presidente da My Mall, que atua há cerca de cinco anos na incorporação, administração e operação de empreendimentos desse segmento, os street malls atraem os clientes devido à facilidade em fazer compras em comparação aos grandes shopping centers. “Agilidade, praticidade, rapidez e conveniência. Esse é o diferencial dos street malls em relação aos shoppings. Você consegue fazer uma compra de forma bem mais rápida”, avalia.

Com um custo operacional vantajoso, os street malls atraem os clientes. É o que explica o presidente da My Mall. “As lojas se vendem sozinhas para o consumidor. Não é necessário algum tipo de evento para atrair atenção para a loja, ela já é vista de longe. Sem contar a vantagem de oferecer um conjunto de serviços necessários em uma região em um empreendimento aberto, sem o peso de arcar com altos custos mensais.”

O executivo explica que o investimento em um street mall é seguro, embora tenha retorno em longo prazo. “Investir em lojas de rua organizadas é bem mais interessante frente a uma loja isolada, pois, mesmo em épocas de crise, quando o comércio tende a ter um desempenho mais fraco, a ocupação dos street malls de qualidade costuma se manter. Esses centros comerciais normalmente têm um público fiel, geralmente composto pelos moradores do entorno já habituados a resolver demandas do dia a dia ali”, afirma Evandro Negrão de Lima Jr.

Neste ano, os resultados foram positivos para a My Mall, o que comprova que investir nesse novo segmento é uma alternativa que tem dado certo. A incorporadora finalizou um empreendimento na Região da Pampulha, que totaliza cerca de 1.500 metros quadrados (m²) de área bruta locável (ABL), o nono da empresa. “Conseguimos manter altas taxas de ocupação e inauguramos, em dezembro, nosso quarto locatário no segmento de academia, sendo a primeira da rede Smart Fit, uma das cinco maiores redes do mundo, na nossa unidade Pampulha. Além disso, estamos desenvolvendo seis novos projetos, localizados em Betim, Ribeirão das Neves e nos bairros da capital mineira Jardim Vitória, Ouro Preto, Palmares e Buritis”, destaca.

“Agilidade, praticidade, rapidez e conveniência. esse é o diferencial dos street malls em relação aos shoppings. Você consegue fazer uma compra de forma bem mais rápida” – Evandro Veiga Negrão de Lima Jr., presidente da My Mall

Já para 2018, as expectativas são positivas. O empresário acredita que, com a queda dos juros – que atingiu o menor patamar da série histórica, em 7% ao ano, podendo cair ainda mais em 2018 – aliada à mudança de hábito das pessoas, que cada vez mais buscam praticidade, agilidade e conveniência, em linha com a concorrência dos grandes shopping centers e o comércio eletrônico, o setor continuará a crescer e segue com otimismo em relação a 2018.

“O ano foi bem difícil para a economia e para a maioria dos setores, porém os street (ou strip) malls performaram bem. Em termos macro, o PIB acumula queda de praticamente 10% nos últimos três anos, mas agora parou de cair e começou a apresentar uma leve alta depois de algumas medidas corretas do governo”, destaca o empresário, que cita a necessidade de sensibilizar os deputados e senadores para o crescimento. “A reforma da Previdência é fator chave para sustentar esse movimento de recuperação”, acrescenta.

LANÇAMENTOS

A empresa prevê lançar três empreendimentos, que demandarão aproximadamente R$ 30 milhões de investimentos: dois na capital e um em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A previsão é de que os três empreendimentos, juntos, gerem aproximadamente 500 empregos, e, em operação, outros 200 postos de trabalho.

Um dos empreendimentos é o My Mall Power Parque Real, que será construído no Bairro Jardim Vitória, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Com quase 3 mil apartamentos entregues, terá aproximadamente 5 mil metros quadrados de ABL na sua primeira fase, lojas destinadas ao setor de alimentação, comércio e serviços e um grande supermercado como âncora. Outra unidade será o My Mall Street Ouro Preto, que será erguido na Avenida Fleming, no Bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha. O empreendimento terá 2.385 m² de área bruta locável, três lojas âncoras e oito lojas satélites.

A My Mall vai investir outros R$ 10 milhões, considerando terreno e obras civis, em um street mall em Ribeirão das Neves (RMBH). O empreendimento contará com ABL de aproximadamente 2,7 mil m², 23 lojas satélites e posto de gasolina. A previsão é de que os empreendimentos sejam inaugurados no fim de 2018.

Fonte: https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2017/12/30/interna_noticias,50055/agilidade-praticidade-rapidez-e-conveniencia-cresce-a-confianca-nos.shtml

Varejo popular comemora retomada

21 de setembro de 2017, por mymallc

As redes de varejo com foco nas classes C e D comemoram aumento no faturamento e perspectivas positivas com a retomada no consumo das famílias, que também sustenta a reação inicial do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa é que o nível de consumo das famílias volte ao patamar de 2014 – fim da “era de ouro” do varejo – até 2019. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as vendas do segmento de calçados e vestuário, por exemplo, indicam que no ano, até julho, houve crescimento de 7,1%. Já o comércio em geral avançou menos no mesmo período: 1,1%.

Um exemplo é o Mercadão dos Óculos, rede de óticas criada em 2012 que vende armações de grau e solares com preços até 60% abaixo dos praticados no mercado. Os valores encontrados nas unidades da rede variam de R$ 19,90 e R$ 239,90. Agora a empresa, que faturou R$ 50 milhões em 2016, aposta em abertura de novas lojas, parceiras com celebridades e no mix de mercadorias com preços acessíveis para continuar a expansão e crescer em 50% o faturamento em 2017.

“A confiança do consumidor mudou em relação às compras. A frequência aumentou e a necessidade de parcelamento está menor. A prioridade agora é a compra à vista”, conta Gustavo de Freitas, diretor executivo do Mercadão dos Óculos, que viu uma alta nas vendas de 13% no primeiro quadrimestre deste ano.  Segundo o executivo, juros em queda, a liberação do FGTS, o recuo da inflação e a recuperação do emprego em alguns segmentos ajudam a impulsionar o movimento no comércio. A esperança aumenta nos últimos meses do ano, por causa das festas tradicionais.

Fonte: Jornal DCI  http://www.mercadoeconsumo.com.br/2017/09/20/varejo-popular-comemora-retomada/?utm_campaign=mc_news_2009&utm_medium=email&utm_source=RD+Station


Investidores apostam em recuperação de imóveis comerciais em SP

27 de julho de 2017, por mymallc

Lopes Supermercados SA, uma pequena rede de supermercados nos arredores de São Paulo, começou a abrir lojas novamente após três anos diante do cenário econômico desafiador pelo qual passou o país. Enquanto isso na Paulista, o coração da capital financeira do Brasil, a WeWork Cos. abriu seu primeiro escritório compartilhado há três semanas, com cinco mais planejadas até janeiro.

As taxas de vacância para imóveis comerciais de primeira qualidade em São Paulo caíram em setembro pela primeira vez em cinco anos, um declínio que continuou até maio, à medida que as empresas investem em escritórios de melhor qualidade. Investidores de longa data no mercado imobiliário brasileiro soam o alarme: é hora de comprar.

Cerca de 22% dos 2,6 milhões de metros quadrados de espaço de estoque de escritório de alta qualidade em São Paulo estavam vazios em maio, de acordo com o estudo mais recente da consultoria Engebanc. Isso se compara ao recorde de 26% registrado em setembro. A vacância para imóveis industriais e de logística foi de 30% nos subúrbios da cidade em maio, um pouco acima dos 29% no primeiro trimestre, com um novo empreendimento grande na região aumentando a capacidade.

A Brookfield Asset Management Inc., que está no Brasil desde 1899, e a CBRE Group Inc., desde 1979, dizem que o mercado está pronto para uma recuperação, com as empresas aproveitando os aluguéis desvalorizados para melhorar suas instalações. Segundo eles, o “flight to quality” já está acontecendo há um tempo e vai continuar, ajudando na recuperação do mercado.

“Estamos comprando em um vale, com alugueis depreciados, um bem de alta qualidade”, disse o presidente do CBRE Brasil, Walter LM Cardoso, em uma reunião de investidores em junho para celebrar o 10º aniversário do grupo TRX em São Paulo.

A perspectiva de queda nas taxas de juros aumenta o entusiasmo dos investidores. O banco central pode reduzir a Selic, taxa de juros referencial, para 8% até o final do ano, de acordo com a pesquisa Focus mais recente. Isso se compara com um recorde de 14,25% em setembro passado.

Ainda há motivos para ser cauteloso. Os mercados brasileiros permanecem voláteis, e a frágil recuperação do setor imobiliário pode ser facilmente descarrilada por novas turbulências políticas ou outro choque econômico. Roberto Perroni, CEO da Brookfield no Brasil, disse que postergou em seis meses suas expectativas de recuperação econômica devido ao vazamento em maio de gravações envolvendo o presidente Michel Temer em um escândalo de corrupção.

Os experientes investidores advertem que o setor imobiliário exige compromissos de longo prazo. E a melhoria em São Paulo pode não ser suficiente para levantar o resto do país. O Rio de Janeiro, lutando com um estado falido e uma indústria de petróleo ainda fraca, tem uma taxa recorde de 48 por cento de desocupação em seu estoque de escritórios, contra 44 por cento em setembro.

Mas mesmo com esses riscos em mente, algumas empresas estão prontas para expandir. O Lopes, que opera 27 supermercados, aproveitou os alugueis desvalorizados para atualizar seu centro de distribuição em junho. A empresa alugou um armazém de 32 mil metros quadrados no complexo logístico da TRX localizado perto de sua sede em Guarulhos, onde também fica o aeroporto internacional de São Paulo. A mudança mais do que dobrou a capacidade do seu centro, além da melhoria da qualidade das instalações, e permitirá que o Lopes se expanda na próxima década, disse o CEO do varejista, Marcio Barros.

“A crise trouxe os preços para baixo, facilitou a gente conseguir fechar um contrato bem interessante”, disse Barros em uma entrevista por telefone. “Cinco anos atrás, eu não conseguiria nem conversar com a TRX, por uma questão de preço”.

Os planos de investimento de Barros, incluindo o centro de distribuição e três novas lojas este ano, baseiam-se na aposta de que a crise econômica vai arrefecer. Ele espera que os consumidores que migraram para o atacarejo voltarão a comprar em supermercados de vizinhança.

“Não é todo mundo que gosta de comprar no atacarejo. Não é uma compra prazerosa. É uma compra por dever de economia. Meu atendimento, meu sortimento, que o atacarejo não consegue fazer, as pessoas voltarão quando o desemprego e a renda não sejam mais uma preocupação”, disse Barros. “Hoje a população está em pânico”.

A WeWork, que começou a operar em Nova York logo após a crise financeira global em 2008, abriu seu primeiro escritório compartilhado no Brasil, na Avenida Paulista, com 2.000 mesas. A empresa está preparada para abrir cinco novos escritórios, incluindo seis andares – ou até 1.000 mesas – no Vista Faria Lima, um prédio de serviço premium de propriedade e gerenciado pela CBRE no Itaim, bairro da moda para o setor financeiro e tecnológico. A WeWork oferece uma mesa dedicada no prédio por 1.470 reais por mês.

Outros investidores estão se mexendo. A RB Capital, a unidade brasileira da Orix Corp. e a Macquarie Capital estão arrecadando US $ 400 milhões para um novo fundo para investir em logística imobiliária, administrado por Thomaz Camargo, um veterano de 18 anos do setor que trabalhou na CBRE e Equity International Unidade brasileira. As duas empresas planejam contribuir com cerca de 10% do fundo.

Por Fabiola Moura, com a colaboração de Daniel Taub

Fonte: Bloomberg, Economia, 26/07/2017

http://site.cte.com.br/noticias/2017-07-26investidores-apostam-em-recuperacao-de-i/


Em BH, imóvel comercial registra maior valorização

25 de julho de 2017, por mymallc


Lojas de bairro ainda são as preferidas da Nova Classe Média

10 de maio de 2016, por mymallc

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Independente do segmento varejista, seja de alimentação, seja de construção civil, ou seja de vestuário, o consumidor que nos últimos anos ganhou poder de compra e respeito das empresas de modo geral, em sua maioria, opta pelas lojas instaladas no seu próprio bairro.